“Eu me basto”, “eu consigo fazer tudo sozinha”, ” sempre paguei minhas contas”, “não preciso de homem pra nada”, “não preciso do cuidado de ninguém”. “Mulher de valor é aquela que sabe tomar à frente de tudo”, “mulheres independentes são outro nível” (traduzindo: elas nunca precisarão de um homem protetor e provedor, graças a Deus), “eu também mereço ser conquistado”, “casamento hoje em dia é sinônimo de falência”. Bom, essas e outras frases tem sido defendidas com muita frequência hoje em dia pelas “empoderadas” e pelos “red pills” (não generalizando, mas a maioria pensam e agem assim) e não é de se espantar, vive-se numa sociedade com valores e papéis invertidos. Mulheres ” vomitando” por aí uma autossuficiência, independência, mostrando -se provedoras e totalmente isentas de cuidado. Afirmam que homens correm delas por serem bem resolvidas. Por outro lado, homens afirmando que a maioria das mulheres são interesseiras, promíscuas e infiéis. O que se vê são “empoderadas” reclamando por meio das redes sociais e até em consultas com psicólogo o quanto se sentem sobrecarregadas, frustradas e infelizes por estarem agindo assim, são poderosas por fora e despedaçadas por dentro. Conhecem ou se relacionam apenas com “homens banana”, que não fazem seu papel, aquele que diz respeitar e amar a independência feminina, quando na verdade não passam de “princesos” , aproveitadores e acomodados. Os “red pills” também inundam as redes sociais com reclamações, onde dizem não existir uma mulher de valor, sendo que eles já abandonaram a essência de um homem alfa a tempos.
O que ambos tem em comum? Parecem estar numa eterna guerra dos sexos, perdem tempo consumindo conteúdos que invertem os papéis de cada um. Não é segredo para ninguém que homens e mulheres são diferentes biologicamente, no ato de pensar, de sentir e no relacionamento não seria de outra forma. Não custa nada utilizar o tempo gasto nas redes sociais para estudar sobre o assunto em questão, vários conteúdos valiosos muitas vezes de graça. Existem terapeutas e mentores de relacionamento (alguns especializados em psicanálise e neurociência) que apontam a causa dessa repercussão desastrosa: a mulher que adere frequentemente a polaridade masculina (exercendo o pior lado do homem), e o homem que adere constantemente a polaridade feminina (exercendo o pior lado da mulher).
No entanto, vale salientar que a raiz de onde parte toda essa sensação de exaustão e frustração deles, mesmo agindo da forma que tanto pregam como algo libertador e genuíno; está bem mais embaixo: quebrando princípios bíblicos, pois sabe-se que para alcançar a felicidade plena, só abaixo da autoridade do Senhor e renunciando a si mesmo, como diz o apóstolo Paulo. Porém, o que acontece nos dias atuais é que as mulheres deixaram de ser a mulher de Efésios (5: 22 – 24) onde devem sujeitar-se/ submeter-se a seus maridos como ao Senhor, entrar em comum acordo com eles, reconhecendo sua liderança e capacidade de solucionar determinados problemas, mas muitas possuem uma ideia totalmente deturpada do que significa ser submissa ao seu cônjuge, não se deve tomar para si somente a etimologia da palavra, mas também o seu significado em todo contexto bíblico que é estar sob a mesma missão do seu esposo perante o propósito de Deus. Igualmente os homens que deixaram de ser o homem de Efésios (5: 25 – 29) onde devem amar suas esposas como Cristo amou a igreja, sustentá-las e se necessário dar a vida por elas como Cristo deu pela igreja. Entretanto, o que vemos atualmente são homens desonrados, promíscuos, frouxos, afundados nas suas próprias ambições e caprichos.
Óbvio que não é errado uma mulher estruturar-se financeiramente e adquirir conhecimento fazendo uma graduação ou empreendendo, contudo estas conquistas devem estar acompanhadas de conexão com Deus, autocuidado, aprimorando suas virtudes e se esforçando para futuramente ser uma esposa e mãe de excelência. E é de extrema importância que o homem também prospere intelectualmente e financeiramente, que também aperfeiçoe suas virtudes e não esquecendo da sua comunhão com Deus, afinal ele será o provedor da casa, é assim que a Bíblia ensina. Mas onde ambos também erram? Em viver apenas para si, esquecem que estão no mundo para servir a Deus e ao próximo. Algumas mulheres perdem a juventude e seus anos férteis em busca de dinheiro, isso quando muita das vezes não vivem a tal da libertinagem sexual, mergulhando num vazio existencial e quando correm atrás do prejuízo, percebem -se sozinhas ou em relacionamentos ruins, mães de pet, soberbas, currículo extenso, “reclamonas” e longe de Deus. Alguns homens passam sua juventude e chegam no auge da vida adulta inundando sua conta bancária para gastar tudo com coisas supérfluas e promíscuas, ostentando até mesmo o que não tem, às vezes guardam dinheiro esperando levar para o caixão (avareza), vivem machucando mulheres, não tratam de amadurecer para liderar e tomar decisões, se tornam fujões de responsabilidades, sentem -se inúteis e vazios, porque assim como as mulheres, eles também se distanciam de Deus. Ou seja, os dois viveram por viver, ajuntaram tesouros e pecados na terra. E então, onde estão as virtudes e valores de um ser humano? Onde estão as vossas coroas da salvação?
Mulheres, sejam Matriarcas como Sara, desarmem -se, sejam acolhedoras, bondosas, delicadas, saibam aceitar gentilezas, sejam fortes e decididas no momento correto, saibam nutrir e servir o seu lar e as pessoas com beleza e amor. Homens, sejam Patriarcas como Abraão, façam seu papel de cuidar, prover e proteger, tenham e vivam com propósito. Atitudes e pensamentos contrários ao que Deus determinou, só contribuem para homens fracos e mulheres desapontadas. Colaborem para o equilíbrio e harmonia da nossa vivência, conservem os valores tradicionais exercendo o papel de cada um, porque é algo atemporal que foi determinado por Deus.
“No Senhor, todavia, a mulher não é independente do varão, nem o varão independente da mulher. Pois, assim como a mulher proveio do varão, também o varão nasce da mulher. Mas tudo provém de Deus.” (1 Coríntios 11: 11-12 )