Defendido por pautas ideológicas, o aborto se tornou uma realidade considerável mais do que anos trás. Agora visto como “direito reprodutivos da mulher”, mascara o ato de assassinato de uma vida ainda em formação. Para muitos este atentado não transparece algo grave, não está claro que abortar nas primeiras quatro, cinco, ou seis semanas é o mesmo que abortar no nono mês. Não existe um amontoado de células, e sim uma vida pulsando e se desenvolvendo mais a cada dia, onde sua alma já está presente desde a sua concepção.
Quem defende a interrupção voluntária de uma gestação, traz consigo um conjunto de reflexões de influencies, movimentos ou outras “musas inspiradoras”, que defendem a liberdade da mulher. Só não mencionam como de fato quais são as consequências terríveis que cravam na sua mente, perseguindo a vida toda. É difícil dizer com precisão quantas mulheres conseguem superar os traumas psicológicos e existenciais causados por esse enorme ato. Esquecem de relatar que o aborto pode causar as reações diversas como: estresse, ansiedade, depressão, arrependimento, raiva compulsiva seguido de muita culpa, vergonha, solidão, baixa auto-estima, podendo ademais desencadear insônia, ou outros distúrbios do sono, alimentares e até mesmo pensamentos suicidas.
Um estudo de 2011 publicado no British Journal of Psychiatry relatou que em suas pesquisas houve mudanças dramáticas na saúde mental das mulheres que praticaram o assassinato de bebês em seu ventre. O estudo examinou informações médicas de 877.000 mulheres, das quais 164.000 fizeram o aborto; dentre elas 81% tiveram mais chances de enfrentar problemas de saúde mental. Eles eram:
- 34% mais chances de desenvolver um transtorno de ansiedade,
- 37% mais chances de sofrer de depressão,
- 110% mais propensas a abusar do álcool,
- 155% mais chances de cometer suicídio,
- 220% mais propensas a abusar da maconha ou outra droga ilícita.
Em alguns relatos de pacientes minhas, pude confirmar esse estrago que o aborto delibera em uma mulher, um preço que pagam mais a consciência do que a qualquer justiça. Já dizia Sócrates: “Ninguém erra voluntariamente”, um erro implícito de crenças errôneas trazendo pensamentos distorcidos levando a ignorância da escolha. Se uma mulher determina fazer a interrupção da gravidez incitada por crenças equivocadas, não existe uma segunda chance, só as consequências e entraves que surgirão depois.
Devido a decadência da moralidade em nossa sociedade, poucos procuram saber sobre tal, ignoram sua espiritualidade, e tudo acerca do que é certo, belo, justo e verdadeiro em sua base cristã. Em um mundo onde até o Conselho de Psicologia bate palmas por estes direitos falaciosos da mulher, relevando totalmente os seus prejuízos, o que trago é a defesa da vida como um todo: a de quem gera, e sua criação divina.
Em uma das suas falas sobre questões metafísicas e éticas do ser humano, São Tomás de Aquino assegura “nenhum modo é lícito matar ao inocente [o feto ainda no ventre da mãe]”, e sustenta sua fala afirmando que “fere a mulher grávida fazer algo ilícito, e, por esta razão, se disso resulta a morte da mulher ou do feto animado, não se desculpa do crime de homicídio, sobretudo, quando a morte segue certamente a esta ação violenta”.
Fazer aborto, em sua definição mais clara, é o mesmo que ceifar uma vida. Já teve a curiosidade e buscou como acontece esse procedimento? Como aquele pequenino bebê foge do equipamento? São vídeos que machucam a alma de qualquer pessoa que tem um coração voltado e buscam a Deus. É execrável só de tentar conceber a cena em minha mente.
Busque entendimento e sabedoria antes mesmo de imaginar sobre essa ação. Um ato consumado não existe volta, só conscientização e assistências para aliviar a dor e estabelecer a instalação da realidade na vida.